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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

MENSAGEM: JESUS NOSSO SUMO SACERDOTE

  • Texto Base: Heb 4: 14 a 16

14 - Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
15 - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 - Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

O Éden

  As misericórdias de Deus são imensuráveis, o carinho pelo homem excede toda e qualquer razão humana, o amor divino é indiscutivelmente incondicional. Quando Deus criou todas as coisas conforme relato do livro de Gênesis, vemos que tudo foi feito com esmero e perfeição, desde a terra, o ar, o sol, os mares, passando pelas plantas e os animais até sua obra prima, o homem.
  Ao estudar a criação em Gênesis, observamos que a narrativa cita sete vezes: “E viu Deus que era bom”. Interessante também é observar que apenas no sexto dia a citação mudou, sendo ela: “e eis que era muito bom”. No sexto dia Deus criou o único ser que tinha sua imagem e semelhança e a única obra da criação que recebeu o fôlego de vida da boca de Deus.
   Não é difícil então concluir que há algo especial na relação de Deus e o homem desde sua criação, também foi dado ao homem o governo de todas as coisas na terra. Foi dado ao homem também algo que infelizmente ele não teve entendimento para usar, o maior presente de todos foi a ruina do homem que foi a possibilidade de escolher seu caminho.
   O cenário é conhecido, a desobediência tirou a humanidade do Éden, levou o homem a trabalhar pelo seu sustento, a mulher passou a ter dores de parto e o homem contaria seu tempo para a morte, mas a misericórdia de Deus e seu plano para a salvação do homem já havia sido profetizado ali na criação.
   O homem viu que estava nu e se vestiu de folhas, um recurso funcional, mas não duradouro, Deus por sua vez sacrifica um animal para que o homem pudesse se vestir. Aquele gesto de Deus com suas próprias mão sacrificar uma vida pelo homem já apontava para a morte de Jesus.

O tempo da lei

  A lei foi necessária para que o homem pudesse viver em retidão conforme os preceitos de Deus, fica muito claro aos nossos olhos quando estudamos a história do começo da humanidade, conforme a bíblia, que se Deus não intervisse a humanidade não teria salvação. Deus levanta Noé para que houvesse um recurso aos que cressem, para que pudessem ser salvos do dilúvio, depois Deus escolhe Abraão para que um povo fosse chamado de seu, depois a fome tomaria conta do mundo Deus levanta José para que houvesse novamente salvação, um julgo pesado se instalou sobre Israel Deus levanta Moisés para que novamente houvesse salvação.
  Deus escreve os mandamentos em tábuas que eram agora estatutos que regiam obrigações para com Deus e para com o próximo, quando o tabernáculo é construído uma figura importante era o sacerdote, um ofício dado a Deus para que homens pudessem ser mediadores entre o homem e Deus.

O tempo da graça

  Os sacerdotes do antigo testamento eram figuras, eram sombras que remetiam, profeticamente ao Senhor Jesus, no entanto sombras não são perfeitas, elas dão apenas uma noção do objeto colocado em frente a luz. O homem na sua imperfeição seria também um sacerdote imperfeito, mas quando Jesus sendo Deus é enviado para viver a humanidade e ser submetido às suas dores e tentações, vencendo todas as dificuldades e não pecando, Ele se torna o sumo sumo sacerdote, ou seja, a humanidade agora encontraria salvação e seu exemplo de conduta diante de Deus e dos homens em um homem que foi perfeito e cujo principal mandamento é o amor a Deus e ao próximo.
   Quando Jesus resume a lei em um único mandamento, o amor, entendemos que se houver em nossos corações amor verdadeiro a Deus e ao nosso próximo, não precisamos de leis, pois naturalmente faremos o que é bom para nosso próximo e andaremos em retidão diante de Deus.

V14
  Jesus então passa a ser o único a quem devemos confessar nossos pecados, pois Ele é o único que pode nos perdoar.

V15
  O homem em sua natureza não é misericordioso, Jesus entende quando nos arrependemos, pois foi submetido às tentações que homem também sofre todos os dias, mas diferente de nós Ele não se deixou levar, Ele não pecou e ao vencer a morte e o pecado ele se torna o perfeito e único mediador entre Deus e o s homens.

V16
  Devemos chegar com confiança ao trono da graça de Deus, pois Jesus está continuamente intercedendo por nós junto ao Pai, através do seu sacrifício o pecado do homem é perdoado, o agente de separação até Deus é anulado e podemos agora orar ao Pai sabendo que somos ouvidos e que no tempo certo seremos atendidos.

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