- Texto Base: Heb 4:
14 a 16
14 - Visto que temos um
grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos
firmemente a nossa confissão.
15 - Porque não temos um
sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que,
como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 - Cheguemos, pois, com
confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar
graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
O Éden
As misericórdias de Deus são imensuráveis, o
carinho pelo homem excede toda e qualquer razão humana, o amor divino é indiscutivelmente
incondicional. Quando Deus criou todas as coisas conforme relato do livro de
Gênesis, vemos que tudo foi feito com esmero e perfeição, desde a terra, o ar,
o sol, os mares, passando pelas plantas e os animais até sua obra prima, o
homem.
Ao estudar a criação em Gênesis, observamos
que a narrativa cita sete vezes: “E viu Deus que era bom”. Interessante também
é observar que apenas no sexto dia a citação mudou, sendo ela: “e eis que era
muito bom”. No sexto dia Deus criou o único ser que tinha sua imagem e semelhança
e a única obra da criação que recebeu o fôlego de vida da boca de Deus.
Não é difícil então concluir que há algo
especial na relação de Deus e o homem desde sua criação, também foi dado ao
homem o governo de todas as coisas na terra. Foi dado ao homem também algo que
infelizmente ele não teve entendimento para usar, o maior presente de todos foi
a ruina do homem que foi a possibilidade de escolher seu caminho.
O cenário é conhecido, a desobediência tirou
a humanidade do Éden, levou o homem a trabalhar pelo seu sustento, a mulher
passou a ter dores de parto e o homem contaria seu tempo para a morte, mas a misericórdia
de Deus e seu plano para a salvação do homem já havia sido profetizado ali na
criação.
O homem
viu que estava nu e se vestiu de folhas, um recurso funcional, mas não
duradouro, Deus por sua vez sacrifica um animal para que o homem pudesse se
vestir. Aquele gesto de Deus com suas próprias mão sacrificar uma vida pelo
homem já apontava para a morte de Jesus.
O tempo da lei
A lei foi necessária para que o homem pudesse
viver em retidão conforme os preceitos de Deus, fica muito claro aos nossos
olhos quando estudamos a história do começo da humanidade, conforme a bíblia,
que se Deus não intervisse a humanidade não teria salvação. Deus levanta Noé
para que houvesse um recurso aos que cressem, para que pudessem ser salvos do
dilúvio, depois Deus escolhe Abraão para que um povo fosse chamado de seu,
depois a fome tomaria conta do mundo Deus levanta José para que houvesse novamente
salvação, um julgo pesado se instalou sobre Israel Deus levanta Moisés para que
novamente houvesse salvação.
Deus escreve os mandamentos em tábuas que eram agora estatutos que regiam obrigações para com Deus e para com o próximo,
quando o tabernáculo é construído uma figura importante era o sacerdote, um
ofício dado a Deus para que homens pudessem ser mediadores entre o homem e
Deus.
O tempo da graça
Os sacerdotes do antigo testamento eram
figuras, eram sombras que remetiam, profeticamente ao Senhor Jesus, no entanto
sombras não são perfeitas, elas dão apenas uma noção do objeto colocado em
frente a luz. O homem na sua imperfeição seria também um sacerdote imperfeito,
mas quando Jesus sendo Deus é enviado para viver a humanidade e ser submetido
às suas dores e tentações, vencendo todas as dificuldades e não pecando, Ele se
torna o sumo sumo sacerdote, ou seja, a humanidade agora encontraria salvação e
seu exemplo de conduta diante de Deus e dos homens em um homem que foi perfeito
e cujo principal mandamento é o amor a Deus e ao próximo.
Quando Jesus resume a lei em um único
mandamento, o amor, entendemos que se houver em nossos corações amor verdadeiro
a Deus e ao nosso próximo, não precisamos de leis, pois naturalmente faremos o
que é bom para nosso próximo e andaremos em retidão diante de Deus.
V14
Jesus então passa a ser o único a quem
devemos confessar nossos pecados, pois Ele é o único que pode nos perdoar.
V15
O homem em sua natureza não é misericordioso,
Jesus entende quando nos arrependemos, pois foi submetido às tentações que
homem também sofre todos os dias, mas diferente de nós Ele não se deixou levar,
Ele não pecou e ao vencer a morte e o pecado ele se torna o perfeito e único
mediador entre Deus e o s homens.
V16
Devemos chegar com confiança ao trono da
graça de Deus, pois Jesus está continuamente intercedendo por nós junto ao Pai,
através do seu sacrifício o pecado do homem é perdoado, o agente de separação
até Deus é anulado e podemos agora orar ao Pai sabendo que somos ouvidos e que
no tempo certo seremos atendidos.
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